Ele
garante que atende ligações de familiares de presos, uma vez que trata-se de
ossos do ofício. Não vive, no entanto, atendendo chamadas a cobrar de detentos,
embora tenha afirmado que fazia isso em audiência pública. Menos de um mês após
a polêmica gerada por suas declarações, o secretário de Justiça e Direitos
Humanos, Pedro Eurico, garante que o Estado está buscando ampliar o
monitoramento e que o bloqueio de celulares em todas as unidades prisionais
será efetuado.
Terá reunião na semana que vem para decidir,
entre outras coisas, essa providência. “Esta é uma das nossas metas”, realça,
explicando que o custo é um dificultador, mas que está sendo trabalhado um
orçamento para isso. Admite que a missão que aceitou cumprir é tensa. Visita os
presídios semanalmente e desabafa: “O que os Agentes querem, hoje, é a minha
cabeça, porque estou enfrentando os problemas lá dentro”.
Rapidamente,
ele calcula o tamanho do desafio: “São 32 mil presos, 21 unidades prisionais.
Hoje morreu um preso de infarto. Lido com 32 mil presos, três mil Agentes.
Considerando que cada preso tem quatro pessoas na família, são 120 mil pessoas
e tenho que dar respostas”.
Fonte-folha
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